Quase sete décadas a prestigiar Fiães
Opinião

Quase sete décadas a prestigiar Fiães

Clube Desportivo de Fiães desde cedo foi formatado para a prática do voleibol

No passado domingo, o Clube Desportivo de Fiães completou 67 anos de vida. Fundado em 19 de novembro de 1956, por uma vintena de fianenses, à frente dos quais se destacou Domingos Coelho, o Clube Desportivo de Fiães desde cedo foi formatado para a prática do voleibol.

E ao longo destas quase sete décadas de vida foi com a modalidade que o clube mais prestigiou e espalhou o nome de Fiães. E se foi na década de 60/70 que foram alcançados os maiores êxitos da história do clube, com a conquista de diversos títulos regionais e um nacional (campeão de 2.ª Divisão, com a proeza, ainda hoje inédita numa equipa masculina, porque o fez sem perder qualquer set), não se devem esquecer todos os outros conquistados posteriormente e, sobretudo, salientar o quão importante tem sido o trabalho dos muitos dirigentes que conseguiram que hoje tenhamos um clube que respira confiança.

E porque o fim de semana era de comemorações, a equipa feminina, pela primeira vez a competir na prova maior do voleibol nacional, brindou os seus simpatizantes, que no sábado encheram o seu pavilhão, e no domingo invadiram o Dragão Arena (Porto), com duas exibições de grande gabarito. E se os resultados nos foram desfavoráveis, nem por isso deve ser menos honrosa a presença nesses jogos. Porque, mesmo perdendo frente a equipas que possuem recursos que lhes permitem reforçarem-se com jogadoras de elevado potencial, Sporting (1-3) e FC Porto (3-0), a formação dirigida pelo fianense Rui Pedro Silva, um técnico que ao leme do Sporting de Espinho conquistou o título máximo nacional, protagonizou réplica excelente, mostrando que mesmo frente às melhores, e mais endinheiradas, estas, para vencerem, tiveram de sofrer muito. Foi o que aconteceu no sábado e no domingo passados.

Mais um aniversário. Mais um ano a ‘elevar Fiães’.

Parabéns, Clube Desportivo de Fiães. Parabéns a todos aqueles que ao longo destes 67 anos de vida tão bem te serviram.

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Carlos Fontes

Carlos Fontes
COLUNISTA
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