11 metros de ‘sorte madrasta’
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11 metros de ‘sorte madrasta’

São quatro os pontos que o Feirense viu fugir esta temporada, já perto do final das partidas, por não conseguir converter castigos máximos da marca dos 11 metros. Pontos que colocariam os fogaceiros em lugar de play-off de subida

Pela segunda vez na época 2022/23, o Feirense deixou fugir três pontos ao falhar da marca dos 11 metros. Esta temporada, a equipa de Rui Ferreira dispôs de três grandes penalidades a favor, duas delas logo na 3.ª jornada da Liga 2, frente ao Leixões (1-1), no Estádio Marcolino Castro. Chamado a converter, Jardel, de forma sui generis, ainda conseguiu enganar o guarda-redes do Leixões, Beunardeau, na primeira vez. Mas na segunda, em período de compensação (90+5’), já com o resultado em 1-1, Jardel permitiu a defesa ao guardião francês do Leixões.

Na última jornada (16.ª), também em sua casa, a sorte do Feirense voltou a ser madrasta na marca dos 11 metros. Frente ao Académico de Viseu, equipa viseense que já tinha chegado ao empate (1-1) na conversão de um penálti, o Feirense voltou a dispor de soberana ocasião para chegar à vitória. Da marca dos 11 metros, novamente perto do apito final (85’), desta feita foi Sidney Lima o escolhido por Rui Ferreira para assumir a conversão do castigo máximo, mas o defesa central brasileiro não conseguiu acertar com a baliza e os fogaceiros viram fugir mais três pontos na luta pelos lugares cimeiros.

Contas feitas, os quatro pontos desperdiçados da marca dos 11 metros dariam para o Feirense ter agora 28 pontos, ou seja, em vez da sexta posição poderiam ocupar o terceiro lugar, que dá acesso ao play-off de subida.

Segue-se deslocação ao terreno de um ‘aflito’

O Feirense volta a entrar em ação na próxima segunda-feira, 23 de janeiro, pelas 18 horas, com uma deslocação a Torres Vedras para defrontar o Torrense, em jogo que fecha a 17.ª jornada da Segunda Liga, formação que ocupa atualmente o 16.º lugar (posição que obriga a disputar um play-off de despromoção).

O (longo) histórico de confrontos entre os dois conjuntos, que conta já com 33 duelos — ainda que o último tenha quase 20 anos — é favorável ao emblema de Santa Maria da Feira, que venceu 14. O Torreense, que iniciou esta temporada com o ‘feirense’ Nuno Manta Santos ao leme — entretanto substituído por Pedro Moreira —, venceu 11 dos 33 confrontos, registando, ainda, oito empates. Já o saldo de golos marcados/sofridos é bem mais favorável aos fogaceiros (52/36).

Apesar do empate da ronda anterior, Rui Ferreira, que continua sem poder contar com os lesionados Simão Júnior, Tony, Diogo Brás e Manu Silva, deverá apresentar sensivelmente o mesmo 11 de início no terreno do Torreense. A única alteração previsível é a entrada de Jorge Teixeira — marcou por duas ocasiões nos últimos dois jogos —, eventualmente para a saída de João Paulo. Tiago Dias também espreita o regresso à titularidade.

Juniores a uma vitória de alcançar a fase de subida

Depois de mais um triunfo no fim de semana anterior (3-1, em casa, frente ao Sousense), a 11.ª em 16 jogos, e com apenas duas jornadas por disputar na 1.ª fase, a equipa de juniores do Feirense lidera a Série B (em igualdade pontual com o Lourosa) e está a apenas uma vitória de carimbar a passagem à 2.ª fase – subida. No próximo sábado, 21 de janeiro, os jovens fogaceiros deslocam-se ao terreno do Espinho, enquanto o Lourosa recebe o Sousense. Em caso de vitórias, os dois conjuntos garantem matematicamente o acesso à fase de subida. O empate e até a derrota também podem chegar, mas dependem do resultado do Leixões (3.º).

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Nélson Costa

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DIRETOR | Jornalista de formação e por paixão. Curioso, meticuloso, bom ouvinte, observador até das próprias opiniões.
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